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home :: discos :: Resenha de Total Devo

Total Devo (1988)

Total Devo

Um recomeço, um suspiro, uma obra injustiçada

Quando recebi o convite para falar de um álbum do Devo, logo me veio em mente a oportunidade de defender o mais injustiçado deles ao longo dos anos. Aquele que foi duramente rechaçado pela crítica e pelos spuds mais fiéis ao estilo original da banda. Estou falando do Total Devo.

Ao contrário dos primeiros trabalhos da banda, considero este o trabalho mais politicamente correto. Produção de C. Paul & Mutato Musik duramente detonada por Michael Azerrad da revista Rolling Stone, esse álbum de som limpo e muito bem produzido pode ser considerado o melhor trabalho pop da banda. A própria Billboard colocou esse release em seu ranking The Billboard 200 no ano de seu lançamento, 1988.

Seus riffs de sintetizadores sobrepostos em camadas produzem uma agradável base convidando às guitarradas de Bob1 e ao baixo de Jerry. David Kendrick, o então novo baterista do Devo, nada excepcional, fez a lição de casa em moldes de aluno aplicado e a sua bateria, muito bem equalizada, retumbou na maioria das canções - retumbar é o termo mais aprpriado. Segundo o Aurélio, "refletir com estrondo, estrondear, ecoar, ribombar, ressoar".

Em Total Devo, a banda perde a irreverência e criticidade que a tornaram conhecida e polêmica desde o final dos 70's. Mas os fãs ganham uma obra refinada. É um álbum de amor e ódio. Nesse release não há meios termos; ou se gosta, ou se odeia. As canções de que mais gosto nesse álbum são Baby Doll e I'd Cry If You Died, mas confesso que já deixei Blow Up no toque do celular por algum tempo por causa de sua, sem trocadilhos, explosão e energia iniciais. Blow Up peca na letra. Quanto a Baby Doll, além da quantidade imensa de versões sampleadas que podem ser encontradas, tem uma versão em sueco feita pela própria banda para o filme Tapeheads. Nessa versão, o Devo utilizou um nome fantasia de que não me recordo agora, mas no sound track CD aparecem como Devo, mesmo.

A capa avermelhada possui uma arte bem elaborada, com duas carinhas, uma feliz e outra triste. Foram tiradas lá dos primórdios da banda e reaproveitadas para esse álbum. Na frente, todos estão uniformizados e percebam, como não havia PhotoShop na época, que David tem o queixo toscamente remontado. Diz uma lenda que, na foto da contra-capa, todos estão nus. Não dá para saber, felizmente, se é verdade. Há ainda alguns que arriscam dizer que tudo se tratava de deboche à capa do álbum Lovesexy do Prince, do mesmo ano. Quem quiser saber o porquê da referência, deve fazer uma busca no Google porque não vou contar.

Durante os shows de São Paulo, no Projeto SP, e no Rio, no Hotel Nacional, em 1989, o Total Devo era o álbum mais atual e a banda veio caracterizada com os seus uniformes vermelhos, cheia de energia para despejar no público que se deleitou com as canções recém lançadas desse álbum. No Projeto SP havia muitas capas do vinil do Total Devo grudadas pelas paredes, além dos posteres com as duas carinhas. Essa turnê foi, juntamente com o lançamento do álbum, uma tentativa de ressucitar o Devo, massacrado pela Warner.

Infelizmente, essa tentativa não foi bem sucedida porque a Enigma não tinha recursos à altura para divulgação da obra, o que levou a um fracasso de vendas. O álbum seguinte foi determinante para a banda encerrar a carreira e seus membros colocarem foco nas suas atividades paralelas. Mas em 1996 eles voltaram. E voltaram com tudo. Em 2007, estiveram no Brasil, para alegria dos fãs. Machucados e mais experientes, agora só tocam as músicas dos seus primeiros álbuns, aquelas que fizeram levantar a banda e que são as preferidas dos fãs mais fiéis. O Total Devo é uma página virada até para a própria banda, que deixou as suas canções de lado e esqueceu esse capítulo de sua trajetória de altos e baixos.

Fábio Fernandes
23 Abr 2008

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