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home :: discos :: Resenha de Shout

Shout (1984)

Shout

Custou caro desafiar o sistema

Que soem as cornetas e rufem os tambores...o grito ecoa no planeta: "lá vem a destemida de-evolution band".

Eu me lembro até hoje do dia em que conheci o Shout, o sexto álbum de estúdio da banda e último a sair pela Warner em plenos anos 80. Ainda meio que desnorteado após sucessivas e incansáveis audições de álbuns anteriores, veio a notícia por intermédio de um amigo de que o Devo estava lançando um disco novo e que iria demorar um pouco para sair por aqui, mas que lá fora o disco tinha acabado de sair e o melhor: algumas lojas de importados aqui de Sampa já o tinham.

Confesso que aquela notícia me abalou. Sem vacilar peguei minha mesada e fui ao Centro de São Paulo (Museu do Disco) atrás desse objeto de desejo. Muitos podem estranhar, mas juro que conheço algumas pessoas para quem, assim como para mim, ir comprar um disco novo do Devo torna-se uma experiência marcante e diria inesquecível.

Admito que o disco não está entre os melhores trabalhos da banda, mas acho que todo esse contexto que narrei há pouco deve ter me influenciado e Shout é um dos discos do Devo de que mais gosto.

A banda que nasceu sensação cult, cresceu no surgimento dos videoclipes (eram produzidos pela própria banda) e se tornou um ícone do movimento pós-punk/new wave dos anos 80 chegou no Shout meio que com o saco cheio da gravadora (que no álbum anterior exigiu hits), dos críticos, do sistema existente na época e à sua maneira resolveu dar o troco a tudo isso: radicalizou e criou um álbum para o qual até os fãs mais conservadores na época torceram o nariz, usaram e abusaram dos instrumentos eletrônicos (não era tecnopop que a gravadora queria?), sintetizadores, seqüenciadores, programas de computador, bateria eletrônica que resultou num disco diferente, diria até estranho, mas escutando o disco você podia saber que era o Devo.

Quantas bandas têm álbuns que soam tão idênticos na carreira toda que aquele chavão "ouviu um ouvi todos" se encaixa ou outras que, para agradar críticos ou o mercado, mudam completamente o som ficando difícil você dizer que era aquela banda? Com o Devo é o seguinte: cada disco tem sua história, sua marca, cada um tem suas características, mas você sabe que é o Devo e esse estado constante de mutação faz parte do DNA da banda, mesmo assim sem perder sua originalidade.

O disco é muito bem produzido (pela própria banda), cada detalhe é muito bem trabalhado, a equalização é limpa assim como seus timbres sintéticos que aqui predominam. Nesse álbum é fácil identificar algumas coisas que se tornariam marcas registradas como a alteração nos vocais, os ruídos inventados pela banda e encaixados nas músicas. O cover (outra marca da banda) também está aqui: dessa vez o escolhido foi Jimi Hendrix, quando eles transformaram um rock numa música que poderia fazer parte de algum seriado de sci-fi, o que desagradou para variar os conservadores.

As musicas do álbum são tecnopop, mas não aquele que se fazia na época. O do Devo era um tecnopop mutante e alienígena, como diria Jerry.

Depois desse álbum a coisa pegou, a gravadora não admitiu ser desafiada (lembrem da capa da coletânea dupla Pioneers Who Got Scalped), Devo deixou a gravadora e resolveu dar um tempo. Alan Myers deixou o grupo e os spud boys se recolheram, mas fizeram aquilo que eles foram criados para fazer: desafiar com atitude e sarcasmo, mesmo que tenham pago caro por isso.

Hoje em dia o legado de Shout é evidente, pedaços dele você escuta todo dia com muitas bandas e produtores de música eletrônica que usam as máquinas para fazer música.

Marcello Colosimo
25 Abr 2008

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